Oferecer, roubar, trocar.



O Sistema está com febre.
Está a entrar em delírio, quer que todos delirem com Ele.
O Sistema está cada vez mais binário.
Está a digitalizar-nos. Somos zeros e uns numa realidade analógica.
O Sistema quer destruir todos os mecanismos que permitem criar.
Criaram uma crise em laboratório, para infectarem toda a gente com marasmo.
Agora instauram reformas críticas de modo a retirar todas as ferramentas que conduzam à concretização do sonho, alienando partes cognitivas e intuitivas do indivíduo.
Muito embora hajam interpretações diferentes sobre os conceitos apresentados, entenda-se que as relações com estes são simplesmente educar o gosto, por forma a interpretar e reconhecer a arte onde ela existe.
A arte existe e sempre existiu na rua, no conflito directo, sem convite à entrada.
O confronto com o outro é um confronto com o próprio. O Outro cria um outro Eu, um reflexo que nos é exterior, estranho, em quem encontramos imagens de nós próprios. Só na ruptura é que existe evolução.


Oferecer, roubar, trocar.
Sem esperar que seja sugerido o que fazer, o que ver.

Arte o Muerte

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