Azeiteira, nascida e criada na sabedoria popular, com descendência da costela de barro e ascendência mitológica, padece das mesmas maleitas que todos os outros mitos urbanos. Apesar de apenas se conhecerem os seus feitos através dos relatos do amigo do amigo de ninguém, todos sabem que é ríspida, frígida, de mãos a cheirar a calos, com uma excessiva tolerância à lactose mas alérgica ao glúten.
Azeiteira assemelha-se ao amolador. Quando a um sábado de manhã arregalamos a cara de ramelas por reconhecermos o som que nos entra pela janela, todos sabemos que ele anda por aí, mas poucos afirmam ter visto a sua figura, e nenhum se atreve a admitir ter requisitado os seus serviços. E agora?
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